A primeira coisa é saber que a gente generalizou todo mundo que é dono do próprio negócio na internet como “autônomos digitais”. Isso é para facilitar a comunicação. Sabendo disso, vamos entender do que se trata e como funciona o coworking.

Na teoria e na tradução, a gente pode dizer que é um processo que envolve os escritórios compartilhados. Agora, por que esse tema tem sido tão falado no país todo, especialmente nas grandes capitais do país? Porque eles trazem vantagens incríveis para quem empreende.

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Por exemplo, eles podem ser ótimos lugares para socializar, gerar novos negócios e fazer o que chamamos de networking (que nada mais é do que contato e troca de experiências com outras pessoas da sua área).

Os tempos mudaram

E para continuar entendendo sobre isso, a gente não tem como não falar que os tempos mudaram. Como assim? Hoje, já não se fazem mais escritórios comerciais como se fazia há algum tempo atrás.

Aliás, não estamos falando da questão estrutural desses lugares. Mas, por exemplo, o “compartilhar” e o “socializar” estão em alta na nossa sociedade, o que antes eram algo jamais imaginado. E isso também vale para os espaços corporativos.

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Sendo assim, o coworking é um dos principais lugares que têm se apresentado como ótimas opções. Mas, solução para quem? Especialmente para quem quer pagar menos no aluguel – só que sem perder benefícios e diferenciais.

E se você acha que essa é uma ideia simplista demais, considere que grandes companhias tecnológicas e internacionais, como a Google, têm investido muito nisso – tanto no Campus São Paulo como em outros países.

No Brasil

Como comentamos acima, as vantagens dos escritórios compartilhados são inúmeras. No entanto, junto com elas, nós temos as regras do bom convívio – as quais vamos citar no final do conteúdo.

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E vale lembrar que tais regras são as chaves para que o trabalho nesses locais seja um sucesso. Mas, vamos deixar esse assunto para depois e vamos focar nos números do mundo e do Brasil. Eles existem há muitos anos nos Estados Unidos.

Na história, a ideia inicial foi do engenheiro de software Brad Neuberg. No ano de 2005, ele criou uma comunidade de trabalho com os seus amigos. Na ocasião, a ideia era abrir as portas para outras pessoas que precisavam de um lugar para trabalhar.

Depois, essa ideia chegou ao Brasil e viralizou. Com isso, houve uma explosão desse setor em todo o país. Com base no Censo Coworking Brasil de 2018, o segmento cresceu 500% nos últimos 3 anos, com um faturamento de R$ 130 milhões.

Dados mais recentes

Em dados mais recentes, divulgados durante a CIAB 2019, a gente pode ver existem atualmente mais de 1.200 espaços compartilhados nas capitais, em cidades do interior e até mesmo nas favelas brasileiras.

Assim, com base no estudo, o estado de São Paulo é o que mais tem desses espaços, com mais de 465. Já o Rio de Janeiro aparece na 2ª posição.

Ah, e como citamos no começo do texto, sobre autônomos digitais, saiba que esses locais são para todos os profissionais que podem trabalhar de qualquer lugar. Por exemplo, profissionais de TI, designers gráficos, redatores, empreendedores e até engenheiros, advogados, etc.

Abaixo vamos falar mais das vantagens, mas considere que os coworkings podem ter: salas privativas, salas de reuniões, estacionamento próprio, internet, recepção, estrutura física, auditório, espaço de conveniência, impressoras, etc. Tudo vai depender do local, obviamente.

Como resultado, a gente ainda tem: redução de gastos, prevenção de burocracia, compartilhamento de informações, interação social, expansão de networking, ótimo custo-benefício, endereço fiscal, ambiente descontraído.

Os exemplos nacionais

De fato, você já sabe como funciona o coworking porque vimos a tradução da palavra e a ideia do criador. Então, para deixar o texto mais didático, vamos mostrar alguns exemplos que deram certo aqui no nosso país.

A Elephant, que tem a frente os sócios André Farias de Vasconcelos e Igor Juaçaba, afirmam que esse modelo de escritório chama a atenção de vários setores do mercado.

“Isso se deve não só à praticidade de cotar com ambientes profissionais prontos e estruturados, mas também pelas oportunidades que proporciona, como a disposição de um espaço totalmente preparado para realizar as tarefas e a facilidade de networking”, relatam.

E sem contar na economia financeira: com taxas, aluguéis, contas. Isso é o que pensa também Fernando Bottura, da GoWork. Só que ele faz um alerta: “Se em um ambiente corporativo o bom convívio já é importante imagine em um local colaborativo”, mostra.

Por fim, um último bom exemplo é do espaço de coworking Nube Hub. Paula Werneck é uma das responsáveis e garante que existe sim a importância de ser comunicativo com as pessoas, respeitar o espaço do outro e as diferenças entre elas. Esse pode ser o sucesso do coworking.

Leitura complementar sobre coworking

Se você gostou desse conteúdo, onde explicamos como funciona o coworking no Brasil e em toda parte do mundo, considere que temos uma próxima matéria completar. Ela é para explicar os detalhes e os cuidados ao ser um coworker (colega de trabalho).

como funciona o coworking

Isso porque há técnicas, estratégias ou simplesmente algumas dicas bem simples para quem quer trabalhar de forma realmente harmoniosa nesses espaços compartilhados. Ao todo, listamos 10 dicas, como sobre o barulho, o material de trabalho, as reuniões e muito mais.

Leia essa próxima matéria e complete o seu conhecimento sobre o que é e como funciona um espaço de trabalho compartilhado, chamado de coworking.