A verdade é que não importa se você é um copywriter de sucesso ou inicialmente. Quando se é contratado ou convocado para escrever matérias ou criar materiais para os setores mais “fechados” e “chatos”, sempre fica a dúvida sobre como fazer isso. Hoje, vamos falar sobre como dá para criar conteúdo para setores mais tradicionais.
Ah, sim, desculpem-nos usar o termo de “chatos” ou “fechados” para esses setores. Mas, de fato, eles acabam sendo bem menos flexíveis ao marketing digital. Ou, pelo menos, é o que as pessoas que estão nele acham disso. Nesse caso, aumenta ainda mais a importância do seu papel de comunicador.
Afinal, como é que faz para escrever para um setor que pouco se abre para ideias novas, para linguagens mais leves e para temas mais modernos? É sobre isso tudo que vamos falar abaixo. E, com essas dicas simples e infalíveis, você vai ver como é mais fácil do que parece. Bora lá.
Os setores mais chatos
A gente não vai ficar aqui julgando quais são esses setores mais tradicionais ou chatos. Mas, de fato, a gente pode comprar com aqueles que são mais simples, leves, flexíveis. Por exemplo, os de viagens, turismo, cultura, esporte e gastronomia. Esse são bem mais simples. No entanto, se o seu foco é criar textos para outros setores. Acompanhe as dicas abaixo.
1 – As informações devem ser úteis
A verdade é que independente de para quem você vai escreve, uma coisa é certa: as informações devem ser úteis para os leitores. Então, seja um setor chato ou não, você tem que ter o conteúdo relevante, de qualidade, ok?
Até mesmo porque, há de se comentar aqui, tem muita gente tornando os textos mais simples, de setores mais fáceis, em verdadeiros martírios. Logo, a falta de informação e de qualidade sempre vai ser um problema que vai afastar o leitor do conteúdo.
2 – O texto tem que ser próximo do leitor
Além da qualidade do texto e das informações, pense também na importância dele para se chegar bem ao leitor. Então, ainda que tenhamos um setor complicado, considere estar próximo do leitor. Isto é, falar de forma simples ou, pelo menos, compreensível.
É aquela velha história de que sempre dá para falar a mesma coisa de vários jeitos diferentes. Geralmente, falar do jeito mais simples acaba sendo a tomada de decisão mais assertiva do redator, escritor, criador de conteúdo.
3 – A escrita tem que ser específica
Calma lá, vamos retomar aqui rapidinho. Falamos que a informação tem que existir e que o texto tem que se aproximar com o leitor. Agora, estamos falando sobre a especificidade do conteúdo, que é outro assunto importante.
Obviamente, dá para usar analogias (como vamos falar abaixo). No entanto, não se pode perder o foco do material que está sendo construído. Se a ideia é citar a importância de usar tênis de corrida, então, lembre-se sempre disso e não deixa o leitor esquecer, também.
4 – O uso das analogias para certos termos
Se o setor é mais complicado e chato, obviamente, estamos falando de alguns termos complicados. Então, nesse caso sim é interessante fazer o uso de analogias para explicar tais expressões ou vocábulos.
Afinal, a ideia é fazer com que o leitor entenda o conteúdo. Vamos supor que você esteja escrevendo para finanças, que é um tema que a maioria dos brasileiros ainda não conhece afundo. Então, dá para usar comparações com assuntos mais conhecidos, como o Futebol.
5 – A criação dos intervalos mentais
Quem gosta de escrever ou, pelo menos, trabalha com isso, deve saber bem o que é esse intervalo mental. Mas, mesmo que não saiba, a gente vai explicar. Inclusive, ele é importante para criar conteúdo para setores mais tradicionais, chatos, complexos.
Então, isso nada mais é do que dividir a sua história em vários pedaços de serem diluídos. É como uma alimentação: não se dá para colocar uma maça toda na boca e mastigar. Porém, dá para comer em vários pedaços. Entendeu essa analogia?
6 – A ideia é criar uma história
Acima, nós falamos sobre contar a sua história, correto? Então, considere que realmente isso faz sentido: contar uma história. Isso permite uma criação mais concisa, objetiva e, ao mesmo tempo, leve. O mais legal é que dá para usar de vários artifícios para essa história.
Por exemplo, dá para inserir alguma parte de entrevista, algum dado relevante, expressões e até mesmo o storylling, que é contar uma história real para humanizar o conteúdo. Ou seja, dá para pensar em várias ferramentas de escrita, o que faz muita diferença.
-No final do texto vamos falar mais sobre as técnicas de Copy!
7 – A revisão tem que ser feita, inevitavelmente
Há quem diga que quando mais revisa o texto pronto, mais quer editá-lo. E isso, de fato, pode ser verdade. Porém, é importante ao menos uma primeira revisão para evitar erros grotescos. Se é um setor chato, então, você terá problemas se errar muito ou coisas “que não pode”.
Por isso, após a escrita, faça revisões regulares ou peça para alguém fazer. Esse é o primeiro passo para ter um texto profissional, independente do setor que vai lê-lo.
Bônus – as técnicas de copy
O Copywrite é um texto que é focado em vendas. No entanto, diferente do que se pensa, ele não anuncia produtos de forma direta. Na verdade, é uma maneira de escrever de maneira leve e em um texto que fique bem longe do que seria um “texto chato”.
Isso parece interessante, não acha? Então, a gente vai deixar aqui a indicação de uma matéria que fizemos há alguns meses e fala exatamente sobre como usar técnicas de copy para escrever um conteúdo.
O que é copy? 5 técnicas focadas na conversão de vendas
Na matéria, a gente cita também o uso dos gatilhos mentais. Essas são expressões que segue o roteiro todo que citamos acima, desde aproximar o leitor até deixar o texto mais compreensivo e fácil de ler.