Na internet, o Google tem recebido uma boa parcela de todas as pesquisas baseada na dúvida de “como criar uma startup de sucesso mesmo com pouco dinheiro”. E você, já pesquisou sobre isso também? Hoje, vamos trazer aqui uma espécie de guia básico para você aprender.

Até mesmo porque esse mercado tem uma grande movimentação nos dias de hoje. Enquanto que há alguns anos, as startups corriam atrás de grandes empresas, atualmente acontece o processos contrário: grandes empresas vão atrás das startups.

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E o que mais chama a atenção é que isso tem gerado os incentivos de intraempreendedorismo, que é um termo novo. Na prática, isso quer dizer que esse mercado ganhou destaque, ao passo que as startups são ótimas para quem quer lançar uma nova ideia.

Por onde começar a abrir uma startup?

E como nós criamos esse conteúdo para ser um guia rápido, vamos começar pela pergunta mais importante: por onde começar. Afinal, é importante saber que ter uma boa ideia não basta. É preciso entender que a startup não é apenas a empresa, mas a execução da ideia.

Na internet, encontramos a opinião do Anderson Criativo, que resume muito bem esse primeiro ponto que trouxemos aqui: “ideia todo mundo tem. Mas, disposição para trabalhar e transformar a ideia em um negócio, poucos têm”.

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E ele ainda aconselha essas novas pessoas que querem lançar a startup a entender que esse tipo de empreendedorismo não permite glamour – ao menos, nos primeiros passos. “É trabalho pesado. E o sucesso pode demorar muito”.

Por isso mesmo, agora seguindo as orientações do outro especialista, o Daniel Abbud, saiba que antes de dar o primeiro passo você tem que saber que está entrando em uma jornada de longo prazo. “Ou seja, você não vai ganhar dinheiro no curto prazo”.

A prática

Visto essas questões teóricas que falam sobre como começar a criar uma startup, agora é hora de irmos para a prática. Você tem a ideia e sabe das dificuldades que poderá enfrentar. Então, já pode investir dinheiro e tempo na ideia?

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Sim, mas não sem antes lançar o projeto piloto, como os especialistas chamam. “Teste primeiro a sua ideia com verdadeiros potenciais clientes reais. Então, são eles mesmos que vão ajudar você a lapidar o produto ou o serviço que você tem no papel ainda”, diz Anderson.

Esse é o primeiro passo, mas jamais ache que o sucesso vai nascer da noite para o dia. O estudo é fundamental. Assim como para encontrar ambientes parceiros, estabelecer os primeiros contatos comerciais, as parcerias, encontrar informações valiosas.

“E tem algo que é fundamental: dedicação integral. Quanto mais rápido você aprender, mais rápido você vai crescer”, alerta Fabricio Federici, da Bossa Nova.

Onde buscar recursos para começar a Startup?

A próxima dúvida que também é muito comum tem a ver com os recursos financeiros. Afinal, a gente está falando de uma forma de começar, mas sem que se tenha muito dinheiro para investir, não é mesmo?

A verdade é que ainda antes de pensar no dinheiro que será usado para iniciar a startup, o empreendedor deve pensar na capacidade do negócio. Ou seja, o retorno financeiro vai vir na medida em que o negócio estiver funcionando. Por isso, é preciso um pequeno investimento para começar.

A boa notícia é que muitas vezes dá para fazer o famoso “mais com menos”. Inclusive, nestas horas dá para pensar nas parceiras. Ainda assim, os especialistas recomendam ter ao menos uma pequena parte de capital próprio para dar os primeiros passos.

Outra opção é pensar em ser financiado pela família, amigos, pessoas próximas, etc. Sendo assim, em um primeiro instante é muito difícil conseguir investidores profissionais porque esse tipo de investidor pensa em projetos mais estruturados.

Os investidores anjo

Após esse start, então, aí sim dá para começar a pensar em investidores profissionais, como é o caso dos investidores anjo. De modo geral, para entender como criar uma startup de sucesso usando esses recursos, saiba que eles só investem em ideias prontas.

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Ou seja, a ideia dos investidores anjos, geralmente, é agilizar o processo de lucro. Por isso, eles não aplicam em projetos iniciais. Além deles, dá para pensar também nas Venture Capital e nos programas parceiros de grandes companhias.

Bônus – veja um breve dicionário de startups

Se você é novato nesse mercado, pode ser que ainda não conheça muito do palavreado usado. Sendo assim, a gente criou uma espécie de minidicionário aqui. Confira.

Business Model Generation: é a geração de modelos visuais que exemplifiquem planos de negócios.

Business Plan: trata-se do modelo de negócios da empresa formalmente descrito e geralmente feito pelo fundador da ideia.

Entrepreneurial Angels: são os investidores anjos citados acima. Eles possuem e operam outras empresas que já contam com um bom fluxo de capital e acabam optando por projetos que já saíram do papel e precisam ser agilizados.

Equity: Essa é uma etapa de todo processo de inicialização da startup, sendo que é focada na estabilização da marca. A ideia é torna-la atrativa para venda.

Incubadora: esse é outro nome que costuma aparecer muito. E nada mais são do que as companhias que “acolhem” empresas recém-lançadas, como startups. Mas, geralmente, não fazem isso com dinheiro e sim com relacionamento, aconselhamento, etc.

criar uma startup de sucesso

Lean Startup: é um conceito adaptado da linguagem industrial. Ele quer dizer algo como simplificar as operações e a gestão da empresa.

MVP (Minimum Viable Product): Esse é o coeficiente mínimo de viabilidade de um produto. Ou seja, ele vai mostrar o quanto um projeto é viável em termos de implantação e comercialização.

Pitch: é uma palavra do marketing, sendo usada para apresentar o escopo do projeto da startup.

Unicórnio: Outro termo novo, muito usado para dizer quando a empresa que chegou a US$ 1 bilhão de valuation. O termo é muito utilizado no Vale do Silício. E significa algo bastante importante, de ideias que deram certo, de fato.

Valuation: Esse é o valor que um investidor oferece pela startup.