A verdade é que as maiores tendências de redes sociais para os próximos anos estão todas descriminadas em uma mudança geral: o foco na geração Z. Os jovens que nasceram entre 1993 e 2012 estão tomando conta das redes sociais.
Existem dois motivos que provam isso: esses jovens acumulam capital cada vez mais e eles já são os grandes representantes do mercado de consumo atual.
Para quem reconhece o poder das redes sociais para aumentar as vendas, os jovens da geração Z são a grande oportunidade do momento, partindo de 2018 e indo para as próximas décadas.
Por outro lado, um não investimento nesse grupo poderia acarretar um verdadeiro fracasso digital:
- quando se sentem decepcionados com um produto, eles são ativos a ponto de levar uma empresa ao abismo.
Saber trabalhar, reconhecer e investir na geração Z tem tudo a ver com o seu sucesso.
Pensando nisso, listamos as maiores tendências de redes sociais para os próximos anos, leia agora!
1 - Geração de conteúdo feita pelo usuário
Isso tudo começou lá atrás.
Se antes os consumidores eram pessoas passivas, que viviam boa parte do tempo assistindo TV...
E “comprando” as propagandas que eram geradas, hoje a história é outra.
Na atualidade, temos que notar o poder da internet como forma de relacionar consumidores e marcas.
Isto pode ser visto com o que são chamados de seguidores, por exemplo.
Se uma pessoa gosta da marca, ele segue. Se não gosta, ele descurti e ponto final.
Só isso já provaria que ter o usuário como “centro das atenções” é uma das maiores tendência de redes sociais para os próximos anos, começando agora em 2018.
Mas, o que os usuários querem? Querem se sentir personagens da construção da marca.
Então, para a empresa, uma excelente alternativa é justamente dar voz à esse público.
Os benefícios disso são muitos, como a otimização do gerenciamento das redes sociais e o foco nos resultados.
Isso sem considerar ainda que um conteúdo focado no consumidor gera muito engajamento!
2 - Geração de conteúdos efêmeros
O nome é bonito e pode ser que ainda não tenha caído a ficha para você, mas vamos explicar de forma muito simples.
Sabe aquele “stories” que você faz e que fica apenas 24 horas no ar?
Então, ele é um conteúdo efêmero, isto é “uma publicação passageira”.
Assim como as Lives e todos os streamings de vídeos, que devem movimentar a indústria em 70 bilhões de dólares até 2021.
O que se tem visto é que esse conteúdo traz muitas oportunidades para quem está vendendo também porque cria o que é chamado de “senso de urgência”.
Assim, se você põe uma promoção no stories, apenas quem viu vai ter a chance de comprar.
Esse pensamento de exclusividade balança muito os consumidores.
Eles sentem a necessidade e o desejo de ter o produto.
No marketing digital essa estratégia tem um nome: “fear or missing out” – medo de perder.
Essa também é uma das maiores tendências de redes sociais para os próximos anos.
Mas, não se sabe ao certo por quanto tempo, acreditando-se que vai durar por longos períodos.
E além desse senso de urgência, essa tendência também traz valores agregados como o laço entre a marca e o público.
E também a possibilidade de incentivar o consumo do mobile.
3 – Geração de conteúdos por vídeos
Há alguns anos atrás falar em vídeos era falar no Youtube, você lembra disso?
Hoje, não mais!
Hoje temos outras mídias sociais que também apostam (e muito) nos vídeos como forma de angariar contatos e aumentar as receitas.
Vamos lá, nomes como Facebook, Snapchat, Instragram e Twitter estão cada vez mais apostando nos vídeos.
E alguns sites de marketing digital afirmam que:
- 80% da interação na internet será por vídeos até 2020,
- 87% dos publicitários usam vídeos nas campanhas,
- 95% da mensagem é absorvida por vídeos enquanto 10% é por textos.
Os vídeos não estão apenas no Youtube.
Além disso, quem não acredita que os vídeos são tendências, então, melhor rever o conceito.
O fato é que além de ser uma tendência, os vídeos também são desafios.
E isso porque será preciso entregar conteúdos diferenciados para atrair a atenção dos usuários em meio a tantas informações.
Por fim, um último dado do Facebook: a quantidade de vídeos postados cresce em torno de 75% ao ano.
E a recomendação é a seguinte: tamanho curto (inferior a 1 minuto).
Vídeos em grupo
Para incrementar esse assunto, vamos citar o Houseparty.
Essa é uma plataforma de vídeo usada para reuniões de grupos.
Hoje, são mais de 1 milhão de pessoas conectadas diariamente.
Ela é usada especialmente pela geração Z que buscam amigos virtuais.
O sucesso é tão grande que o Facebook quer criar uma função parecida.
4 - Uso do mobile cada vez mais constante
E se o assunto é mobile, vamos à essa próxima tendência.
Você já deve ter notado o número de pessoas que tem e usam frequentemente o smartphone, né?
Em todo lugar: em casa, no trabalho, no shopping, cinema, etc.
Uma pesquisa da Statista estima que até 2019 serão mais de 2,4 bilhões de pessoas que estarão ativas no mobile.
E aqui está a oportunidade: tráfego, entender os hábitos de consumo dos clientes, otimização de experiência do usuário...
Na real, incluímos essa como uma das maiores tendências de redes sociais para os próximos anos, só que essa é uma tendência já bem antiga.
E, portanto, quem não investe nela está fora da disputa no marketing digital.
Ainda sobre o mobile, dá para falar da Social TV que será importante em um ano de Copa do Mundo, considerando a interatividade das redes sociais.
5 – A inserção mais assídua dos chatbots
A Retale afirma que 20% do conteúdo gerado no mercado empresarial vai ser gerado por máquinas até o próximo ano.
E você nem precisaria disso para comprovar o fato, né.
Se você leu o noticiário atual viu que até mesmo os grandes bancos estão investindo nesse tipo de tecnologia.
Entre eles, o Banco do Brasil, que quer incluir a transação bancária via Messenger, do Facebook.
Os chatbots são ferramentas que atendem aos consumidores em qualquer situação.
- (naquele negócio de ser 7 dias da semana e 24 horas por dia, sabe).
A ideia geral é automatizar o atendimento ao cliente, redirecionando-o para chegar até a sua solução final e focando em cada tipo de dúvida ou problema.
E aí, agora, se você está pensando que isso não vai dar certo ou que as pessoas não vão se adaptar a essa nova forma de falar com as empresas, confira essa informação:
- A Retale e a Millennials afirmaram que as pessoas nascidas entre 1980 e 1995 estão interessadas as interações com os chatbots.
Assim, a grande parte está apta a tentar usar a nova estratégia.
Você tem dúvidas de que essa será uma das maiores tendências de redes sociais para os próximos anos?
Por aqui, temos certeza de que já é uma tendência e tanto!
- Leitura Complementar - O que são os Chatbots: 7 razões pelas quais você deveria investir nisso
6 – Ferramenta de busca
Se antes se falava em Balsa e depois em Dicionário e Enciclopédias...
E algum tempo atrás se falava em “dar um Google”, hoje a realidade está mudando de novo.
Pesquisar informações sobre as marcas, os serviços e os produtos também está acontecendo dentro das mídias sociais e esse movimento ganhou força nos últimos anos.
A prova está na mudança que houve no feed de pesquisa do Google, que mostra resultados em formato de rolagem e com o incremento de imagens, o que traz mais interatividade.
O objetivo é único: aproximar-se aos feeds interativos e dinâmicos das redes sociais.
7 – Influenciadores digitais
A partir de 2018 os consumidores digitais parecem prestar mais atenção nas pessoas.
O panorama sugere que as indicações de amigos e personalidades devem ser importantes...
Até mais do que o conhecimento da própria marca.
Isso faz com que as estratégias de marketing digital tenham que ser revistas e transformar fãs em lovers vai ser a grande mudança.
Os influenciadores, assim como a indicação de amigos e conhecidos, está aí como uma das maiores tendências de redes sociais para os próximos anos.
Especificamente sobre esses influenciadores, temos que destacar que esse tipo de investimento em publicidade precisa ser muito bem refletido também.
Mesmo porque eles podem ter milhões de seguidores, mas se não tiver identificação com o público alvo nada vai adiantar.
A ideia é instigar os seguidores para certas ações.
E, nesse ponto, escolher o influenciador requer muita pesquisa e análise.
Bônus – e a realidade aumentada?
Sim, essa também é uma das maiores tendências de redes sociais para os próximos anos, só que não a selecionamos porque ainda está em fases “experimentais”.
O que podemos citar é que no último ano a Apple lançou o iPhone 8 e o iPhone X.
E ambos já tem um novo chip que permite que os telefones ofereçam experiências de realidade aumentada.
A ferramenta é muito usada em jogos móveis de videogame e logo deve estar também nas redes sociais, com a incorporação da tecnologia.
O mercado acredita que em breve o Snapchat e o Instagram também vão apostar em filtros que permitam selfies com a realidade aumentada.
Assim, as marcas e as empresas gerais vão poder projetar produtos nas suas páginas, como nas mídias sociais, através desses filtros.
E o que não se deve fazer nas redes sociais nos próximos anos?
A parte acima do texto foi toda para falar sobre as maiores tendências de redes sociais para os próximos anos. Agora, vamos inverter o assunto: o que não se deve fazer.
Essa é uma parte final do artigo apenas para mostrar que além de saber o que fazer, você precisa estar atento ao mercado e ao que está acontecendo no Brasil e no mundo.
Se você não se lembra, em 2016, com as eleições presidenciais dos Estados Unidos, as redes sociais tiveram abordagens que precisaram ser administradas.
O Facebook, por exemplo, transferiu milhares de anúncios que parecem estar conectados à uma possível interferência nos EUA e, a partir disso, investiu em formas de monitorar tais publicações.
Isso tudo tem a ver com as investidas em inteligência artificial e de seus funcionários.
Superestimar a comunidade
Entender e fazer parte da comunidade que se está investindo é importante.
O ideal é que você mostre o valor da sua marca para ela.
E isso precisa ser feito de forma educativa, informativa e orientada com base em valores.
É preciso entender, inclusive, que as pessoas que formam uma comunidade estão ali por alguma necessidade ou desejo.
Por outro lado, você pode atuar não sendo amigo dela, mas como um solucionador de problemas.
Se você tem o remédio para a dor, então, no marketing digital, você está no caminho certo.
Perder o foco com táticas distraídas
O marketing digital trabalha com estratégias e isso é importante porque tem a ver com um processo integral e nunca são campanhas solitárias ou chamativas demais.
Não adianta porque não é com uma tática mais barata e que promete revolucionar seu mercado que você vai ter sucesso.
Você deve entender sobre o funil de vendas, as ações, as mídias e tudo mais que tiver a ver com entender sua persona e saber lidar com ela.
Deixar os dados de lado
Achar que os dados estão incorretos ou que não são importantes é um dos maiores erros.
Como citamos acima, sobre as maiores tendências de redes sociais para os próximos anos, trouxemos vários números que provam essas novidades.
Agora, se você quer fazer vista grossa para isso, tudo bem, só que você não vai acompanhar o mercado como deveria fazer.
As suas campanhas precisam ser precisas.
Analisar as postagens, ver os links, estar atento ao Facebook Insights, Analytics...
Tudo isso é importante e tem que fazer parte da sua rotina.
Ter sucesso nas redes sociais não é simplesmente ter seguidos ou receber compartilhamentos.
Isso pode fazer sentido, só que se não usados com sentido serão irrelevantes.
Da redação