A maioria dos empreendedores que tem uma ideia inicial cogita a possibilidade de ter sócios para financiar o projeto. Do ponto de vista da teoria, essa é uma ótima ideia. No entanto, há coisas que você precisa saber sobre adicionar sócios nas startups.

E esse texto foi criado para falar justamente sobre esses “cuidados”. Afinal de contas, a transparência é fundamental para que existe uma construção sólida nesse relacionamento que pode envolver não apenas investidores, mas também parceiros e clientes.

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Para responder a essas perguntas e falar sobre essas análises, nós estamos considerando o autoconhecimento do idealizador. No entanto, você deve estar focado na sua visão, que nada mais é do que um motivo para criar, a partir disso, um planejamento de sucesso.

Aqui no nosso país, por exemplo, é importante pensar na viabilidade do seu negócio. E isso se trata tanto das questões financeiras como também do mercado. Por isso, você tem que estar apto para saber responder as perguntas de quem pode investir na sua ideia.

Na revista Gestão e Negócios, a gente encontrou uma frase que faz todo sentido para essa parte do nosso texto. “Deixe claro que o investimento solicitado possui aplicação direta em planos de crescimento e escalonamento da empresa, nunca em dívidas da empresa”.

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O mercado de startups

O investimento em startups não parava de crescer até o início da pandemia. No entanto, houve uma queda, o que foi comum em toda economia e setor. Porém, logo os mercados devem voltar a crescer.

Sendo assim, uma boa ideia é a gente estudar: como fazer uma proposta que seja boa para sua empresa em desenvolvimento?

Por exemplo, podemos considerar o chamado venture capital, que é um fundo de investimento que aposta em empresas de médio porte. Essa área alcançou US$ 1,3 bilhão (R$ 5,1 bilhões) no ano de 2019.

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E esse é só um indicativo de tudo o que pode vir a acontecer no período pós-pandemia. Afinal, quando houver um cenário positivo, assim como aconteceu antes, ele levará as startups a buscarem cada vez mais o seu ”anjo da guarda”.

Por isso mesmo, estudar o que fazer e como fazer para colocar sócios nas startups é uma ótima ideia para esse momento de mais cautela. Vamos ao que interessa? Considere esses pontos importantes, as análises e até mesmo algumas dicas para fechar o acordo.

Os pontos importantes

Para falar desses cuidados entre sócios e investidores e clientes de uma startup, a gente se baseou em algumas das principais perguntas que os empreendedores fazem hoje em dia. Assim, criamos os pontos importantes.

São elas: quais regras para o aumento de capital? Será permitida a participação de parentes e familiares em funções executivas? Quais os pontos para gerenciar eventuais discordâncias não previstas? As penalidades para o não cumprimento dos objetivos nos prazos estipulados?

Então, encontramos algumas respostas, que são dicas e podem servir de análises na hora de colocar sócios nas startups.

1 - Cautelas jurídicas

Durante a negociação, quando um contrato de investimento está sendo criado, é preciso pensar em uma possível perda de controle da sua própria empresa. Por isso, é importante que o empreendedor tenha clareza das ferramentas jurídicas para reequilibrar essa situação.

2 - Tipos de investimentos

Outro ponto importante é sobre investimentos. Isso porque alguns investidores entram como sócios na startups. Então, nesses casos, é preciso entender as implicações cíveis, tributárias e trabalhistas do contrato.

Logo, também é comum que o investidor conte com um loan, ou seja, como um credor da empresa. Nesse caso, é importante que o valor da dívida esteja ajustado ao valor normal do mercado.

3 - Formas de gestão

De modo geral, o investidor terá o chamado de voto de minerva. Aliás, ou poderá ser existir um veto do investidor? É importante que esses assuntos sejam pensados com antecedência. Porque depois que o conflito aparecer, então, você terá as cartas na mão.

4 - Acordos parassociais

O nome parece diferente, mas saiba que o mais interessante é ter algum tipo de acordo de sócios ou de acionistas definidos em termos, objetivos, metas, responsabilidades, condições do negócio e expectativas. Tudo a ser firmado entre empreendedor e investidor.

5 - Solução de controvérsias

Por fim, para terminar essas dicas sobre os cuidados de adicionar os sócios nas startups, saiba que pode ser melhor a submeter o contrato à arbitragem e evitar a justiça convencional, a depender do objeto da empresa.

Bônus – informações importantes para quando for fechar o negócio

Para fechar o negócio, aliás, antes disso, considere que você tem que ter uma lista de até 10 pontos que você acredita ser os objetivos mais importantes da sua empresa. E essa lista tem que considerar, por sua vez, itens como:

  • Quantidade máxima de valor investido,
  • Tempo de retorno,
  • Regras de aumento de capital,
  • Penalidades de saída e outros.

Só que antes de prosseguir vem uma dica muito bacana: assinale os pontos em que há maior convergência ou pontos em comum sobre tais objetivos. Em seguida, faça um “brainstorming”, que nada mais é do que um estudo detalhado sobre tudo isso.

sócios nas startups

Assim, descrevendo algumas alternativas para contornar tais pontos que não são comuns e tentando unir tudo a um grande objetivo. Logo, esses pontos em comuns, com benefícios, serão importantes para o início de qualquer negociação.

Já quanto aos pontos divergentes, tente pensar nas alternativas previamente estudadas. Caso eles sejam irreconciliáveis (ou seja, realmente não podem ser comuns) não tente “forçar a barra” e desgastar a comunicação com os investidores.