O empreendedor que é micro, pequeno, médio ou até mesmo grande pode chegar em determinado momento financeiro que a pergunta sobre “ ter um aplicativo para a minha empresa” vai aparecer. Se você já se perguntou isso antes, continue lendo.
E mesmo que não tenha se perguntado ainda, continue lendo mesmo assim porque esse momento pode chegar, mais cedo ou mais tarde. E a verdade é que ter um app próprio da empresa pode sim ser uma ótima ideia.
Mas, para ter certeza é preciso estudar sobre essa tecnologia e sobre as opções que existem e também sobre as funcionalidades de tal programa. Abaixo, para que você entenda como isso pode ser vantajoso para você, vamos trazer uma história real.
A história da Roberta Vasconcellos
Roberta Vasconcellos tem uma história de empreendedorismo bem legal, tanto é que virou capa de várias revistas. Nessas entrevistas ela conta sobre sua carreira, negócios e cita também os aplicativos próprios.
Com 12 anos começou a vender trufas no colégio. No Canadá, enquanto fazia uma espécie de intercâmbio, ela vendeu cachorro-quente. Aqui no Brasil, vendeu roupas em lojas de departamentos enquanto cursava publicidade e propaganda.
Ainda fez estágios na empresa da família, em agências e cursou Direito também. Foi a partir daí que ela começou a investir em startups. Logo, uma das primeiras missões foi coordenar o time comercial da Samba Tech, empresa de vídeos.
“A venda dos doces, do cachorro-quente e das roupas deram uma excelente base para eu atuar no time comercial da Samba e, em seguida, no universo do empreendedorismo”, ela contou recentemente.
A criação de um aplicativo
Agora essa parte do texto é bem focada em quem quer saber sobre se “o aplicativo para a minha empresa” pode ser uma boa ideia. Depois de toda bagagem que adiquriu, Roberta, junto com o irmão, lançou vários negócios no mercado.
Logo, dois nomes famosos são: o Tysdo e o BeerOrCoffee.
O Tysdo
O Tysdo foi um aplicativo criado para conectar pessoas, a fim de que elas realizassem seus sonhos. Como assim? Ela mesmo explica a ideia?
“Todos temos uma lista de coisas que queremos realizar na vida e muitas vezes deixamos para depois por algumas desculpas, mas motivados, somos capazes de realiza-los. E, para atingir esses objetivos, nós conectávamos pessoas para que fizessem coisas juntos”, relembra.
Porém, como como é comum de acontecer na vida de qualquer empreendedor, o negócio digital do app não vingou. O resultado final foi de 200 mil usuários e uma eleição entre os melhores apps de 2014 pela AppStore. Mesmo assim, a ideia ficou pelo caminho.
“O desafio de um aplicativo com características de rede social e voltado para o usuário final é muito grande porque exige muito engajamento, diário, de milhares de usuários”, ela avalia. E completa falando sobre a dificuldade para ganhar dinheiro com isso.
“No fim, para ganhar dinheiro, viramos mais uma agência de marketing de experiência do que uma startup, com um modelo escalável de geração de receita”, reconhece a empreendedora.
O BeerOrCoffee
Agora, se você ver a história de grandes empreendedores de sucesso vai ver que tem algo em comum, sempre: algumas ideias que não dão certo se tornam motivações para novas ideias, não é mesmo? Foi isso que aconteceu com Roberta.
“Como o que fizemos de melhor no Tysdo foi conectar pessoas, nós decidimos criar um novo negócio com foco no networking”, lembra a empresária. Foi assim que surgiu o Café ou Cerveja ou BeerOrCoffee, lançado em 2015.
Nesse caso, a ideia era um pouco diferente. Ele era uma espécie de “Tinder de negócios”. Ao passo que só podia entrar no app quem fosse convidado. E o mais bacana é o que programa foi se adaptando ao mercado.
“Hoje, oferecemos soluções de coworking para empresas e profissionais que desejam ter mais flexibilidade e mobilidade no ambiente de trabalho. Atualmente, são mais de 800 espaços de coworking na rede, em cerca de 150 cidades brasileiras”.
Então, em resumo, esse novo app que foi criado é uma espécie de solução para espaços de trabalho, de vários tamanhos e para vários profissionais.
É uma boa ideia criar um aplicativo para a minha empresa?
E para terminar o conteúdo, a gente não pode deixar de trazer aqui uma reflexão final. Conhecendo a história da Roberta e entendendo um pouco mais do funcionamento desses 2 aplicativos que foram citados, a pergunta que fica é:
Será que vale a pena investir nisso dentro da minha própria empresa?
Ainda que a resposta poderá ser variável e com base no seu histórico de empreendedor e na sua empresa, saiba que há comentários que podem ser vistos como comuns para todo mundo. A se começar pelo fato de que as tecnologias podem ser adaptáveis.
Logo, a ideia de Roberta não deu certo no começo. Depois, a partir desse “erro”, ela criou um novo programa. E ele também precisou ser adaptado para chegar aonde está. Então, nada como testar, estudar e entender o mercado. Essa é a grande resposta.
Saindo do modelo tradicional...
Tanto como conclusão do texto, a gente vai trazer aqui uma explicação da Roberta sobre esse novo mercado que ela atua e como isso pode ser uma incrível lição para você.
“O modelo tradicional já não é tão atraente para as pessoas, que querem consumir tudo sob demanda. No nosso caso, vimos que se podem optar pelo modelo de trabalho compartilhado, em que você consome seu escritório como serviço, elas o farão”.
E sem falar ainda da possibilidade de trabalho remoto, que é uma realidade. Então, nessa sopa de dicas e informações, ainda se deve adicionar os ingredientes de “mais qualidade de vida”, “mais liberdade” e “mais produtividade”.
Então, se o seu novo aplicativo for corresponder a tudo isso, com certeza, ele tem bons sinais de que valerá a pena para você.