Aqui no blog, nós já fizemos algumas matérias contando sobre o coworking, que nada mais é do que um espaço de trabalho compartilhado. Agora, você já ouviu ou sabe o que significa coliving? É um conceito novo, que também pode ser bom para o nômade digital.

E até mesmo para o trabalho autônomo, que quer aproveitar a vida viajando enquanto trabalha de qualquer lugar. Assim como o coworking, o coliving surgiu nos Estados Unidos e hoje é uma tendência mundial, sendo que já chegou ao Brasil.

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Na prática, se a gente puder definir o coliving em poucas palavras, podemos dizer que é a “residência compartilhada” ou algo parecido com isso. Logo, o conceito une uma casa ou apartamento mobiliados com espaços em comuns, especialmente, a cozinha.

Assim sendo, dá para pensar também em serviços compartilhados, como as tarefas diárias. A ideia é criar uma comunidade que seja voltada para as comodidades dos envolvidos. Entre as vantagens, temos: acessibilidade, flexibilidade, compartilhamento, custo reduzido.

A economia colaborativa

Um dos pilares para entender, de fato, o que significa coliving é saber que ele é totalmente focado na economia colaborativa, que é outra tendência do mercado. Assim, vamos pensar em um ambiente familiar que inspire os moradores, ok?

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Logo, as casas devem ter opções de compartilhamento de um estilo de vida mais saudável, como com o uso consciente dos recursos e menos impacto ao meio ambiente.

Em teoria, a gente vê que é um ambiente familiar/profissional focado em pessoas que querem viver em comunidade. Ao mesmo tempo, elas devem pensar em inspiração e criatividade para compartilhar experiências – sejam pessoais ou profissionais.

O tipo de hospedagem

Pode ser que ainda tenha ficado um pouco confuso entender esse conceito novo. Então, vamos estudar um pouco mais afundo as hospedagens que existem no mundo todo. Atualmente, há 3 tipos de públicos para esse mercado.

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  • Existem os viajantes, turistas que querem hospedagens no curto prazo,
  • Tem os hospedes de longo prazo também,
  • Assim como os viajantes de negócios.

Porém, ainda que seja menos conhecido, também temos o público dos nômades digitais. Como você deve muito bem saber. Logo, o coliving acaba sendo uma alternativa interessante para esse 4º público.

Coliving para os nômades digitais? Isso faz sentido porque esse público pensa em viajar trabalhando ou vice-versa. Assim, eles se sujeitam a passar um período médio em algumas cidades. Então, não é prazo longo e nem curto. Mas, médio.

As vantagens do coliving

Agora que consideramos o que significa coliving e ainda acrescentamos o “nômade digital” nessa receita, fica mais fácil falar das vantagens desse lugar. Primeiro que essas pessoas são, quase sempre, profissionais, criativos, empresários, artistas, etc.

Outro ponto é saber que eles possuem uma certa dificuldade em encontrar lugares que permitam essa estadia de médio prazo e com todos os acessórios que ele necessita diariamente para trabalhar.

Por exemplo: um lugar tranquilo para trabalhar, uma boa internet, cadeiras e mesas que sejam confortáveis, apartamento com mobília, datas mais flexíveis para sair do local e até mesmo uma opção de networking local, com pessoas do mesmo “interesse”.

Aqui ainda vale comentar sobre alguns comentários de brasileiros que testaram esses lugares e divulgaram suas opiniões na internet: o coliving costuma ser melhor do que o Airbnb justamente porque permite esse contato com outras pessoas do mesmo interesse.

Uma tendência global

O funcionamento do coliving é uma tendência global. Assim, isso nada miais é do que a união de moradores que se unem em interesses comuns. Logo, a economia e o gerenciamento colaborativo são necessários, como o compartilhamento de recursos e atividades.

Além de tudo, pensa-se em lugares mais amplos, com áreas em comum e a divisão de tarefas entre cada morador. O tempo de duração é de médio prazo, mas com liberdade para saídas ou entradas de novos usuários. A interação se faz importante.

Agora, ficou curioso para saber onde encontrar espaços colivings? Saiba que há vários deles no mundo todo. Mas, a grande maioria está localizada na Europa e até mesmo na parte norte da África. Porém, há indícios que em breve essas casas estarão na América e na Ásia também.

Agora, se você quer saber alguns exemplos e ainda matar a curiosidade sobre o preço, leia o próximo e último tópico deste texto.

Os preços das casas compartilhadas

Como já mencionamos, a maioria desses lugares está na Europa e parte da África. Um bom exemplo para começar é falar do Coconat, que fica na Alemanha, mais exatamente em Klein Glien. Assim, o preço é de 221 euros para 7 dias.

Já em Bruxelas, na Bélgica, há várias opções, sendo: Ikoab, Cohabs, etc. Os preços quase sempre partem dos 580 euros para um quarto, por 30 dias. Tem também na Bulgária, na Dinamarca, na Espanha, Holanda, Itália, França, Portugal, Reino Unido.

o que significa coliving

Na África, há dois espaços desses, ambos em Dahab. Eles são chamados de Coworkinn e custam a partir dos 280 euros para 30 dias. Agora, um dos lugares mais legais é o Coworkation, na Espanha, em Barcelona. E no site dá para tirar dúvidas sobre hospedagens e valores.

Sobre o coworking

Durante o texto, a gente falou sobre os escritórios compartilhados, chamados de coworking. E se você não sabe sobre eles, a gente tem algumas matérias que explicam melhor. Leia-as: Saiba como funciona o WeWork no Brasil, Dicas para trabalhar em um coworking e Saiba como funciona o coworking.